A LEI E A GRAÇA
“Agora, porém, libertados da lei, estamos mortos para aquilo a que estávamos sujeitos, de modo que servimos em novidade de espírito e não na caducidade da letra” (Romanos7.6). Leia também versículos de 1 a 6. A letra mata, o espírito vivifica. Não mais estamos debaixo da lei, vivemos a era da Graça. A Graça não é menos exigente do que a lei. Liberta-nos da letra e liga-nos ao espírito da lei. O cristão não deve ser legalista no sentido de estar apegado á “caducidade da letra”. Estamos livres e servimos agora em novidade de espírito. A leitura de Mateus 5.17 em diante, ajudarnos-á na compreensão deste tema. Não são verdades opostas e sim complementares. Jesus completa o que foi dito aos antigos. Vai além. Cumpre a lei e estabelece a Graça. Liberta-nos de um jugo que escraviza-a lei – e oferece-nos o jugo que liberta-a Graça, de tal sorte que o cristão é o mais livre de todos os homens pela Graça e é servo de todos pelo amor.
O apóstolo Paulo serve-se da analogia do casamento para ilustrar tão sublime verdade. É preciso olhar este texto com os olhos da fé e da obediência fiel, mesmo que a realidade se mostre paradoxal á Palavra de Deus. “Seja Deus verdadeiro, e mentiroso, todo homem”. Assim diz a palavra de Deus: “ A mulher casada está ligada pela lei ao marido, enquanto ele vive: mas, se o mesmo morrer, desobrigada ficará da lei conjugal”. A analogia do casamento é clara e pertinente. Talvez os nosso lamentáveis usos e costumes, como sociedade ocidental decadente, não resistam a uma analogia assim. A família moderna está em crise. Os valores estão sendo questionados, abalados e destruídos. Atentar contra família é suicídio para a humanidade. Ela é a base. Não se pode destruir os alicerces sem derrubar o edifício todo. Só se chega à base depois que tudo mais já ruiu. A Família é o berçário da humanidade. A morte faz cessar as exigências da lei. Assim, a mulher após a morte dos marido está livre do jugo do casamento. A promessa a ser cumprida é: “Até que a morte nos separe”. Nós já morremos para a lei. Estamos livres de suas tremendas exigências. Vivemos, pela Graça, em Cristo. Ele nos acolhe. Ele nos perdoa. Ele nos liberta. Ele nos dá uma nova vida para viver, e uma nova canção para cantar. Sou livre, Graças a Deus! A graça que nos liberta da lei, nos liga a Cristo. Estar em Cristo e com Cristo é uma grande bênção.
Pense nisto, neste novo dia comece dizendo: “Este é o dia que o Senhor fez; regozijemo-nos e alegremo-nos nele” (Sl 118.24) .
Pr. Izaias Cunha