AMOR DE MÃE!
“Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti” (Isaias 49.15)
A Bíblia usa figuras de linguagem, entre seus inúmeros outros recursos, para nos comunicar com a ênfase necessária o que Deus deseja falar conosco. O texto em epígrafe é uma dessas figuras, uma hipérbole, um exagero intencional na expressão usada por Deus para falar de uma belíssima verdade: o seu amor por nós!
Israel tinha no coração que Deus os havia esquecido e desamparado (verso 14), e Deus vai dizer a eles que isso seria uma impossibilidade e usa o exemplo de uma mãe (palavra usada na versão NVI), para revelar que o amor Paterno de Deus é maior que o amor de uma mãe humana.
O que está implícito aqui é o fato de que Deus em nenhum momento está se desfazendo do amor materno, mas sim, que o amor dEle por nós, é muito mais profundo, muito maior e mais sublime do que o amor de uma mãe.
COMO É O AMOR DE MÃE?
1) O AMOR DE MÃE É PRECIOSO:
Perceba que Deus usa a mãe como exemplo do seu amor por nós. Nossas memórias afetivas relacionadas às nossas mamães se sobrepõem em muito, na grande maioria dos casos, em relação aos pais. É um dia de honrar e lembrar que essa figura tão especial foi sempre marcante em nossa formação e caráter. Deus planejou na criação sua obra de forma perfeita. Criou homem e mulher, macho e fêmea para que sua criação pudesse se perpetuar e não apenas isso, pudéssemos refletir amor e afeto, um sentimento de pertença, que só podemos ter no seio da família tradicional como Deus estabeleceu. Por isso, Deus em seu infinito amor por nós, usa o exemplo da família, amor de mãe, que é um amor precioso.
- É UM AMOR QUE NÃO ESQUECE: O que Deus está falando é uma impossibilidade. É intrínseco da natureza das mães o não esquecer-se. Mãe que gestou, que gerou, jamais esquece seus filhos. Todos nós temos lembranças felizes de nossas mães. Elas sempre acreditaram em nossas vidas, investiram pesado para que um dia pudéssemos ter uma formação, uma criação, um caráter, ser alguém na vida com um chamado para fazer a diferença em nossa geração. Crescemos, formamos nossa própria família, mas o amor de mãe continua forte, presente, real ao longo dos anos. Até lembranças que temos da disciplina de nossa mãe, são provas irrefutáveis de que ainda que com a dor, a única coisa que ela queria, era nosso sucesso e que fôssemos corretos em tudo, porque uma mãe nunca se esquece do seu papel e nunca se esquece de seus filhos.
- UM AMOR QUE SE COMPADECE: O coração de mãe é um coração quebrantado, é como o coração de Deus, um grande coração, um coração que perdoa, um coração que acredita, um coração cheio de esperança de que apesar dos erros do filho rebelde, ele ainda pode ser restaurado, curado, redimido, arrependido e obediente. Amor de mãe nunca perde a esperança. Nunca me esqueço de uma experiência pessoal em que fui machucado emocionalmente por um parente muito próximo, ferido na alma, caluniado, chamado de mentiroso, e naquele dia triste, adolescente com meus 17 anos, minha mãe sentou-se na minha cama, colocou minha cabeça em seu colo e enquanto eu chorava convulsivamente, lá estava ela, me consolando, compadecida, cheia de misericórdia, me encorajando e falando palavras de ânimo que pudessem me ajudar a superar aquela situação. Esse é o amor de mãe, um amor que se compadece.
Obrigado mãe pelo seu amor! Louvado seja Deus pelas mamães. Vamos celebrar esse dia! Parabéns mamães.
Pr. Izaias Cunha