Nesta semana acompanhamos com muita expectativa e assombro, a “loucura” de 5 pessoas, muito ricas, diga-se de passagem, que puderam pagar R$1.250.000,00 (Um milhão, duzentos e cinquenta mil reais) para descer 4 Km de profundidade em um submersível e encontrar as ruínas de onde o Titanic está.
Tirando o fato de que cada um faz o que quer da sua vida ou do seu dinheiro, e tirando o fato de que nos entristecemos profundamente com essa tragédia, fica a reflexão e algumas lições.
Em primeiro lugar, excesso de confiança: possivelmente ignorando os riscos que essa “aventura” poderia causar, considerando, pelo que foi dito que o submergível não era confiável, esses homens desceram mar abaixo e ficaram perdidos e incomunicáveis.
Apesar do esforço da marinha Americana, Canadá e outros países que se prontificaram a ajudar, nada puderam fazer, a não ser, supostamente afirmar que depois de dias, acharam destroços do equipamento que implodiu diante da absurda pressão causada de fora para dentro do equipamento em que eles estavam. A confiança em nós mesmos tira a racionabilidade proporcionando a possibilidade de erros ou mesmo tragédias como essa.
Em segundo lugar, a autossuficiência: quando começo a refletir sobre o desejo desenfreado do ser humano de ser independente de Deus, de buscar sua autonomia, de se declarar autossuficiente, me pergunto: será que a experiência humana e a história não são capazes de nos ensinar que dependemos de Deus? O tempo passa, e como foi com o Titanic, o homem teima em ser Deus e desafiar os limites que Ele lhe impôs. Tenho dinheiro e posso pagar. E daí? Veja o que aconteceu.
Em terceiro lugar, o avanço da ciência: a Bíblia diz que nos últimos dias o conhecimento se multiplicará. Por outro lado, quanta tecnologia avançada em todas as áreas, principalmente na área de rastreamento e localização, radares, sonares e dias se passam e homens se perdem no oceano a aproximadamente 4 Km de profundidade e não são encontrados. Mas e a ciência? E a tecnologia? Supostamente, em 1969, quando não tínhamos tanta tecnologia assim, o homem não foi à lua? Não foram capazes de se comunicar com a terra? Como assim, agora, há poucos quilômetros mar a baixo, não puderam se comunicar ou encontrar esse submersível? O avanço da ciência nos mostra que não somos onipotentes, temos limitações.
Concluindo, a bem da verdade é que o homem acha que é super homem, que é onipotente e pode tudo. Que Deus nos livre desse espírito de independência. Independência é morte! Que sejamos dependentes do Senhor. Nossa vida é um sopro.
Nós não somos nada. Somos pó, e por isso, precisamos sempre de humildade. O espírito desbravador é intrínseco ao ser humano, mas devemos sempre fazê-lo com responsabilidade, sempre respeitando nossos limites, compreendendo que nossa vida é do Senhor e devemos viver para Ele e para sua glória. Não tente se libertar de Deus, pelo contrário, creia nEle, se arrependa dos seus pecados e siga-O.