Continuemos firmes na fé e na igreja mesmo em fase da pandemia
Josué 1.9
Recebemos essa semana a lamentável notícia do novo toque de recolher emitido pelo governador do Estado de Mato Grosso do Sul.
Considerando ser um formador de opinião e meu papel como profeta de Deus nessa sociedade marcada pela presença do pecado e do mal, quero fazer algumas reflexões com você.
Lamento que o “toque de recolher” seja a única maneira irresponsável dos governadores e prefeitos mitigarem o impacto de uma governabilidade corrupta e que nunca se preocupou com a saúde e a vida das pessoas. A grande verdade é que o Brasil nunca teve saúde. O Lockdown é a forma mais descarada de dizer: “não investimos em hospitais, não investimos na saúde, não investimos em infraestrutura, não criamos novos leitos”. E mesmo diante do estrago causado há um ano, tanto dinheiro repassado e o que fizeram? Nossos governantes ao longo de décadas, mantiveram nosso povo alienado com investimentos numa cultura e arte duvidosas (BBB por exemplo é o tipo de entretenimento que arrebata milhões de telespectadores), que descamba para a promiscuidade, manter o povo alienado nas universidades, fazendo apologias a drogas recreativas, prostituição, ideologia de gênero, forte apelo contra a família tradicional, entre outras vicissitudes.
Quero afirmar categoricamente que a culpa não é das Igrejas, afirmar isso é uma falácia. VAMOS CONTINUAR FIRMES POR 4 RAZÕES:
1) PORQUE NÃO SOMOS DEUSES
Todas as religiões são reconhecidas como atividade essencial em tempo de pandemia. Podem dizer que é uma questão de segurança, de preservação da saúde pública, para evitar processos de pessoas que possam adoecer de Covid ao frequentar uma igreja (e eu gostaria muito de saber como é possível provar isso, se o vírus está no ar, em todos os lugares), pra mim tudo não passa de uma desculpa tosca. Essa conversa de que não queremos ter na consciência a morte de algum membro por Covid-19, me faz indagar, somos deuses??? Podemos proteger os crentes fora do ambiente da igreja também? Nossa função precípua e constitucional é pastorear a Igreja e cuidar do rebanho, mas não nos colocarmos no lugar de Deus achando que podemos evitar ou impedir que alguém, deixando de ir à igreja estará imune desse vírus. Pura retórica. Os ônibus nas grandes cidades estão lotados (São Paulo são 4 milhões de pessoas usando transporte público, Rio de Janeiro 2 milhões), aviões lotados, as ruas estão cheias, e a culpa é das Igrejas. É muita hipocrisia.
2) PORQUE A IGREJA TEM SIDO UM AMBIENTE DE REFRIGÉRIO
Tenho tido vários atendimentos no gabinete de pessoas que nos procuram necessitadas de ajuda pastoral, aconselhamento e orientações em meio a tanto sofrimento. O culto tem sido um ambiente de refrigério, um ambiente de se abrir para Deus e receber cura emocional, cura da alma. Fora da Igreja não há esperança. A Igreja é sim um lugar de vida, onde Deus se faz presente e fala conosco e nos abençoa. A oração, os cânticos e hinos espirituais, a leitura e exposição da Bíblia, os sacramentos, são meios de graça que Deus disponibilizou para que nós pudéssemos, na presença dEle, estarmos sendo visitados por Ele. Todos aqueles que estão afastados da Igreja, estão se expondo a influências nefastas do inimigo, abrindo brechas em suas vidas espirituais e correndo um risco seríssimo de não ter forças mais para voltar.
3) PORQUE JESUS É NOSSA ESPERANÇA – NÃO VAMOS DESISTIR
Paulo disse isso a Timóteo. Josué recebeu a ordem para avançar: “Sê forte e corajoso; não temas, nem te espantes, porque o Senhor, teu Deus, é contigo por onde quer que andares”. A igreja sempre passou por períodos na história em que sua continuidade foi ameaçada. Não vamos desistir, não vamos recuar, a Igreja continuará aberta e avançando porque ela é um exército, o exército de Deus, um pelotão que marcha sob as ordens do seu Comandante, que tem sido agência de Deus para proclamar salvação.
4) PORQUE NOSSA PÁTRIA ESTÁ NOS CÉUS
Esteja sempre pronto para partir e estar com Cristo. Essa é a fé de todos os que creem no Senhor Jesus. Não é agir com leviandade e desrespeitar as regras, mas não negligenciar nossa fé para com Deus e nosso Senhor Jesus. Essa é a hora da Igreja. Este é o tempo para refletir na sociedade uma fé firme de que se partirmos, estaremos com Jesus. Leia a última estrofe do hino 26, 116 e saberá o que mais nutriu a fé do povo de Deus, a verdade de que um dia nos encontraremos com Ele. Não tenha medo cidadão do céu.
Vamos em frente!
Pr. Izaias Cunha