Deus não aceita cestos cheios de desculpas
Deus nos deu os mais preciosos ensinamentos, instruções, leis e princípios que são eternos e jamais mudam. O Mundo muda, mas Cristo não. Ele permanece inalterável. Sua Palavra é eterna e seus princípios continuam tão atuais quanto eu e você que estamos vivos agora. Ele nos deu o Seu manual de instruções para conhecermos sua vontade, para sabermos para aonde vamos depois desta vida. Quando fomos criados, Deus soprou o fôlego de vida, ou seja, a sua semelhança. E nesta semelhança somos seres que tem prazer em doar. Deus é doador de tudo. O pecado roubou isto do homem, mas em Cristo recebemos de volta esta benção de sermos doadores. Por isso ele não aceita desculpas. Ele aceita arrependimento sincero e mudança de vida.
São muitos os exemplos de pessoas que apresentaram suas desculpas. Um comprou uma junta de bois, outro um terreno, outro se casou e por fim o pai do outro havia morrido. (Lucas 9:57-62 e Mateus 8:21-22) Jesus foi enfático: “Venham agora e deixem os mortos…” Deus é Deus de vivos e não de mortos. Numa ocasião Jesus amaldiçoou uma figueira e ela secou, porque não tinha frutos. Numa outra ocasião Jesus distribuiu talentos e o que recebeu um, voltou e começou a se desculpar, mas Jesus dá-lhe uma palavra firme de reprovação e o condena veementemente pela a atitude desqualificadora.
Deus quer que em todo tempo tenhamos nossas mãos cheias de atitudes que o glorifiquem. Deus quer que nossos cestos estejam transbordando para todos os lados. Somos uma figueira frutífera, dando frutos de tempo em tempo para glória, honra e louvor do nosso Criador, Sustentador e Redentor. Ele nos plantou onde estamos para frutificarmos e sermos produtivos, apresentando nossos cestos cheios das mais lindas ações que vão fazer a diferença entre os que servem a Deus e os que não O servem.
Temos que nos aproximar de Deus mais e mais numa intimidade que gere muitos filhos para o Reino dos céus. Temos que ter a genuína consciência que somos servos produtores e não consumidores. Somos rios de águas vivas e nunca esgoto levando dejetos. Somos abençoadores e nunca amaldiçoadores. Vivemos mais interessados no pão do céu que permanece do que no pão da terra que perece. Somos seres espirituais e não materiais. Buscamos as coisas lá do alto e não as que são da terra. Somos dizimistas e nunca consumistas. Cremos que o dinheiro é importante, porém terrenal, mas a benção de Deus é essencial e celestial. O dinheiro alimenta o estômago, mas deixa a alma faminta. Pode encher o bolso e deixar o coração vazio. Veste e adorna o corpo, mas deixa o espírito nu. Custeia o transporte para toda parte, menos para o céu.
A figueira lamentavelmente fracassou na sua única atividade, por isso foi cortada e lançada ao fogo. Deus nos confiou o ministério da reconciliação, nos deu dons, talentos e o privilégio de frutificarmos para toda boa obra. Hoje o Senhor poderá passar por nós para colher os frutos. Como está o nosso cesto? Cheio de desculpas, ou cheio de frutos?
Que Deus nos abençoe nesta pandemia para que, mesmo diante das dificuldades não apresentemos desculpas ao falar do nosso serviço para Ele.