Paulo escreve para seu filho na fé, Tito, resultado da sua pregação em Antioquia da Síria e confiou a ele uma missão delicada: organizar a vida da
comunidade cristã da ilha de Creta e em especial, constituir Presbíteros. A Igreja primitiva era formada e constituída de Presbíteros. Os apóstolos
foram substituídos pelos Presbíteros na medida em que eles foram morrendo, mas deixaram a Igreja bem servida de liderança como vemos no
texto em epigrafe e em outras passagens das Escrituras do Novo Testamento.
A Igreja Presbiteriana é pastoreada por Presbíteros, conforme registrado em 1ª Pedro 5.1-2 e em nossa Constituição, de forma que o presbiterato é
um ofício altamente digno, e que deve ser exercido por homens altamente credenciados. O presbiterato é uma função na qual se é investido pela
vontade de Deus para o apascentamento do rebanho do Senhor.
Em diversas passagens do Novo Testamento encontramos qualificações necessárias que um presbítero deve ter, entre elas, Paulo, escrevendo a
Tito, diz que “o presbítero deve ser irrepreensível, marido de uma só mulher, que tenha filhos fiéis, que não possam ser acusados de dissolução, nem são desobedientes. Deve ser irrepreensível como bom despenseiro da casa de Deus, não soberbo, nem iracundo, nem dado ao vinho, nem espancador,
nem cobiçoso de torpe ganância. Mas, dado à hospitalidade amigo do bem, moderador, justo, santo, temperante; retendo firme a fiel Palavra, que é
conforme a doutrina, como para convencer contradizentes” (Tito 1.6-9).
Amados presbíteros, continuem trabalhadores incansáveis na obra do Senhor, ativos, fiéis, preciso de vocês para distribui-los incumbências desde
o púlpito da Igreja até a cerimônias de sepultamentos, casamentos, para redigir, ensinar, visitar, exortar, e outros ministérios. O presbiterato é um
impulsionador da obra, portanto, vamos em frente, continuemos unidos e fortes no trabalho do Senhor. Conto com vocês.
Pr. Izaias Cunha
