O ano terminou e quando nos deparamos com o início de um novo ano, damos início também a um tempo de balanço, de avaliações, de relatórios. Um balanço geral traz amplos novos de grandão e pontos de alerta importanssimos.
1) Olho para minha vida de ESPOSO: uma bênção ter um lar, uma família, uma esposa. Reconheço que a Graça do Senhor sustentou nosso casamento, fortaleceu nossa fé e nos deu perseverança. Vejo também cada falha: amuos, rusgas, destemperos, implicâncias, teimosias… estou muitas vezes fora daquele padrão bíblico e pessoal, e até mesmo distante das melhores pregações. Mas… eu sigo em frente! Preciso mudar, quero crescer, devo crescer. Com a Graça de Deus e em Nome do Senhor Jesus, eu vou continuar crescendo.
2) Olho minha vida de PAI: um privilégio ser chamado de pai. Celebro o quanto o Deus amoroso tem me abençoado com a oportunidade de ser pai e estar cumprindo esse papel de inspirar meu filho a conhecer a Jesus. Grato pela perseverança em oração pelas gerações; por ser ensinado pelo Senhor,
pela correção e orientação da Palavra. Vejo também impaciência, dureza, rigidez excessiva, falta de sacerdócio… estou distante de alcançar aquele padrão bíblico e os meus melhores alvos de pai. Mas… eu sigo em frente! Preciso mudar, quero crescer, devo crescer, posso crescer. Com a Graça de
Deus e em Nome do Senhor Jesus, eu vou crescer, pois Aquele que começou a boa obra em minha vida nunca desistirá de completar a Sua boa obra.
3) Olho minha vida como PASTOR: as bênçãos são incontáveis! Oportunidades de conhecer o Senhor e Sua Palavra, de ser pastor da Filadélfia, pregar o Evangelho de Cristo, ter a instrução do Espírito Santo, equipes de voluntários, convivência no Reino e no corpo de Cristo… é bênção demais! Há também pontos de atenção que podem encher um livro: esquecidíssimo, muitas vezes ausente, atarefadíssimo, acudi a muitos, auxiliei centenas, ganhei alguns para Jesus. Não consegui ajudar na cura de alguns problemas graves: vi famílias se despedaçarem; vi pessoas voltarem às costas para o Evangelho; chorei com pais a impotência de não saber como ajudar seus filhos; vi gente séria endurecer o coração, vi algumas vezes a obra das trevas – aparentemente – triunfarem sobre as brasas da luz… fiquei longe do modelo bíblico de pastor e dos meus melhores sonhos, anseios e ideais
sobre esta minha vocação e chamado divino. Mas… eu sigo em frente! Preciso mudar, quero crescer, devo crescer, posso crescer. Com a Graça de Deus e em Nome do Senhor Jesus, eu vou crescer, pois Aquele que começou a boa obra em minha vida nunca desistirá de completar a Sua boa obra.
4) Olho minha vida como PESSOA: sou grato ao Senhor pelos talentos, dons, temperamentos, família de origem, discipuladores, conexões, capacidade que Ele me deu para me relacionar com as pessoas, saúde etc., mas descubro grandes limitações: relacionamentos que precisam ser aperfeiçoados, hábitos pessoais que ainda não foram vencidos, coração que nem sempre consegue amar a Deus integralmente e que não se compadece do meu próximo em profundidade, desatenção com minha cidadania e ainda trabalho arduamente na restauração integral da minha autoimagem.
Tenho que me despojar do velho homem, renovar minha mente e me revestir do novo homem criado segundo Deus, em justiça e em verdade. Mas… eu sigo em frente! Preciso mudar, quero crescer, devo crescer, posso crescer. Com a Graça de Deus e em Nome do Senhor Jesus, eu vou crescer, pois Aquele que começou a boa obra em minha vida nunca desistirá de completar a Sua boa obra.
Quero tudo isso já agora e intensamente também para 2024. E você?
Pr. Izaias Cunha – Pastor da Igreja IP Filadélfia