Êx. 20.13
Nestes últimos dias, viralizou uma polêmica muito grande no Brasil relacionada à gravidez de uma menina de 11 anos que foi “estuprada” segundo a grande mídia. A polêmica se deu pelo fato de que nestes casos, segundo a lei, “qualquer relação sexual com menor de 14 anos é considerada estupro de vulnerável e a vítima pode interromper a gravidez”. Contudo, duas coisas são dignas de nota sobre isso:
1) Não esclareceram nesta reportagem que o autor do “abuso” foi um adolescente de 13 anos de idade, que era filho do padrasto da criança, ou seja, alguém do convívio familiar da criança. Não querendo amenizar o problema, diminuir o sofrimento e a dor da criança, mas foi uma violência cometida por uma outra criança.
2) A gestação estava na 22ª semana e o aborto só pode ser feito, nestes casos de estupro, até a 20ª semana de gestação sem autorização judicial.
Expostos os fatos como pastor e formador de opinião, quero me manifestar colocando as seguintes reflexões: A Bíblia diz: “NÃO MATARÁS”. O que mais me surpreende é o fato de que quase todos os canais de televisão foram unânimes em afirmar que a criança tinha o direito pela lei, de matar o bebê de 22 semanas, celebraram, aplaudiram de pé essa barbárie de matar uma criança indefesa. Pela lei, é até a 20ª semana. O bebê já estava formado. Se o suposto estupro (e digo suposto porque as duas crianças estavam dentro do mesmo lar e conviviam juntas e não sabemos em quais circunstâncias isso se deu), aconteceu e isso só veio à tona depois das 22 semanas de gravidez, porque não esperaram mais um pouco para retirar a criança e entrega-la para adoção, considerando que foi feita uma cesariana para retirada da criança? A cirurgia para retirada da criança ia ser feita de qualquer maneira. Precisava matar o bebê? A menina vai conviver para o resto de sua vida com dois traumas, uma gravidez indesejada e o assassinato de um bebê indefeso. Isso vai ter desdobramentos terríveis para a vida dela.
É fato que a criança não sabe se auto governar, não sabe o que quer para sua vida nessa idade, concordo, contudo, é dever do Estado a proteção da vida humana. Jamais permitir uma atrocidade dessa. Agora veja, está cada vez mais precoce a erotização das crianças, a mesma mídia que condenou o “estupro” é a mesma que está patrocinando a erotização das crianças nas escolas, na música, na televisão, no entretenimento, nos cinemas, e quando acontece isso, resolvem seus problemas dessa forma. É nojento, asqueroso e repugnante como é tratada a vida humana. Não poderiam ter preservado as duas vidas? Os grandes canais de televisão, patrocinam e celebram a erotização das crianças sem medir as consequências, pregam o sexo livre, e quando alguma coisa assim acontece, aborta? Defendem o sexo antes do casamento, só não pode engravidar. É só usar preservativo. Mas se engravidar, aborta!
A vida não vale mais nada! Chegamos no estágio mais deplorável, no fundo do poço. Deus haverá de castigar duramente essa geração preserva e corrupta, maligna e diabólica, que adora a Moloque, que se alegra com a injustiça e a morte de bebês que não podem se defender. Que Deus tenha misericórdia de nós, nos perdoe e nos ajude a protestar e lutar contra essas perversidades. A Igreja não pode ficar de boca fechada!
Pr. Izaias Cunha