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O AMOR DE CRISTO QUE EXCEDE TODO ENTENDIMENTO

Efésios 3.19

A carta de Paulo aos Efésios é muito peculiar no que diz respeito ao amor de Cristo revelado
também aos gentios quando Paulo diz que eles “são coerdeiros, membros do mesmo corpo e
coparticipantes da promessa em Cristo Jesus por meio do evangelho” (Ef. 3.6). A palavra “mistério” que
se refere ao evangelho aparece 6 vezes nesta carta, mostrando que aquilo que outrora era
desconhecido, agora foi revelado por meio do evangelho, a graça de Deus que alcançou não
apenas o judeu, mas, agora, o amor de Cristo em sua doçura, plenitude, grandeza e fidelidade,
excede todo o entendimento humano.
Onde poderá ser encontrado um idioma que possa descrever esse amor inigualável e
incomparável pelos filhos dos homens? É tão vasto e ilimitado que, como a andorinha que
apenas passa levemente sobre a água e não mergulha em suas profundezas, todas as palavras
descritivas não tocam mais que a superfície, enquanto que as profundezas incomensuráveis
permanecem intocadas.
Este amor de Cristo é realmente imensurável e insondável; ninguém pode alcançá-lo e antes que
possamos ter alguma ideia do amor de Jesus, precisamos compreender a glória que tinha na
sublime majestade, e Sua encarnação na terra em toda a sua profundeza de vergonha.
Mas quem pode nos falar sobre a majestade de Cristo? Quando estava entronizado nos mais
altos céus, Ele era o próprio Deus; os céus e todas as suas hostes foram criados para Ele. Seu
poderoso braço manteve os domínios; os louvores dos querubins e serafins o cercavam
perpetuamente; todo o coro de aleluias do universo fluía incessantemente aos pés de Seu trono:
Ele reinava supremo acima de todas as Suas criaturas, Deus acima de tudo, bendito para
sempre.
Quem pode falar então do tamanho da Sua glória? E quem, por outro lado, pode dizer o quanto
Ele desceu? Ser um homem é considerável, ser um homem de dores é muito mais; sangrar,
morrer e sofrer, isso foi demais para Ele que era o Filho de Deus; mas sofrer tão incomparável
agonia – enfrentar a morte vergonhosa e o abandono de Seu Pai, isso é uma profundidade de
amor condescendente que a mente mais inspirada não conseguiria imaginar.
Isso sim é amor verdadeiro! — e que “excede todo entendimento”. Ah, que esse amor preencha
nossos corações com gratidão em adoração e nos leve a manifestações práticas de seu poder.
Que possamos ser mais crentes, mais santos, mais dedicados a Cristo, à sua obra e à sua Igreja.
Que você reconheça dia a dia que temos uma dívida impagável com Cristo e que tudo o que
fizermos por Ele, nunca será suficiente para pagar o que Ele fez por nós. Graças a Deus por seu amor!!!

Pr. Izaias Cunha