“Disse-lhes Jesus uma parábola sobre o dever de orar sempre e nunca esmorecer” Lucas 18:1
A razão pela qual o Senhor falou essa parábola foi para “que orássemos sem desanimar”. Jesus conhecia a natureza humana. Somos insistentes quanto àquilo que desejamos profundamente. Mas quanto à nossa vida de oração incessante por coisas que glorificam e exaltam ao Senhor, nosso Deus, e que nos levam a entender e compreender a vontade Dele em nossas vidas, acabamos por deixá-la de lado, abandonamos, ou até mesmo esquecemos. E o que nos leva a abandonarmos uma vida constante de oração?
1) FALTA DE FÉ: Por algumas vezes Jesus chamou a atenção dos seus discípulos por serem homens de pequena fé (Mateus 8:26); A Palavra de Deus é o alimento que sacia a nossa fé e nos faz descansar Nele. Ler e meditar nas histórias do Velho Testamento nos revigora a fé, visto que Deus sempre cuidou dos seus, em todos os momentos, diante de diversos inimigos, doenças, angústias, questionamentos, indecisões etc. Exercite a sua fé nas promessas de Deus. Elas nunca falham.
2) ORAÇÕES NÃO RESPONDIDAS: Por pensarmos que Deus não nos respondeu, deixamos nossa comunhão em oração com Ele e diminuímos o ritmo, a instância e a continuidade perseverante de nossas orações. Há histórias de pessoas que oraram durante anos por uma intervenção divina em suas vidas e não viram a resposta de Deus, mas nem por isso abandonaram a comunhão com Ele. Ao contrário, perseveraram, exercitaram sua fé e não
sucumbiram diante da aparente falta de resposta de Deus.
3) AGENDA CHEIA: Começamos bem, mas não damos continuidade à oração, porque os compromissos vão surgindo e a oração deixa de ser prioridade. Oramos, se tivermos tempo. Dedicamos nossa agenda às coisas fúteis, gastando tempo desnecessário que poderíamos estar em comunhão com o Pai em oração. Nossos compromissos fazem com que justifiquemos nossa falta de oração. Pense nisso.
4) FALTA DE INTERESSE: Por incrível que pareça, há muitos que não veem necessidade de uma vida intensa de oração. Ou talvez, oram superficialmente, sem o temor e sensibilidade da presença de Deus. Orações com frases decoradas e repetitivas fazem parte do conteúdo
desse tipo de oração.
5) FALTA DE CONHECIMENTO: Ah se os cristãos soubessem de fato a eficácia da oração! Orariam, orariam e não esmoreceriam. Essa falta de conhecimento diz respeito à oração em si e também ao conteúdo da oração. Tiago afirma que “muito vale, a súplica do justo por sua eficácia”. Enfim, precisamos colocar nossa vida de oração em prática como prioridade, sem esmorecer. Ler a palavra para entendermos sobre oração e seu conteúdo, e buscar em Deus forças para não deixarmos de orar. Ore em todo lugar! Bata! Busque! Peça! Oremos sem esmorecer.
Pr. Izaias M. Cunha