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Páscoa: A Ressurreição da Verdade

Páscoa: A Ressurreição da Verdade

“Perguntou-lhe Pilatos: Que é a verdade?” (João 18.7-8) O Pró-Consul do Império Romano Pôncio Pilatos, de certa forma, expressava o dilema de cada ser humano em sua indagação sobre a verdade. Sem perceber, ele estava diante dela. A verdade personificada em Jesus Cristo, o Messias, Deus-Homem, único mediador entre Deus e os homens, único caminho, única fonte de vida, única verdade. Ele mesmo assim o afirmara em sua auto identificação, que a nós cabe aceitar ou rejeitar.
O mundo em suas diversas manifestações continua longe da verdade, longe do único caminho, assim como no passado. Considerando que a verdade é relativa para muitos, esse continua sendo o grande desafio da fé salvadora, o mesmo sob o qual Pilatos não conseguiu se render. Sem perceber ele estava diante da verdade personificada em Jesus, mas não creu, não se rendeu e não confessou que Jesus é o nosso Deus. Assim, nos dias atuais, o Senhor Jesus continua sendo nossa verdade absoluta que vem sendo minada e diluída por conteúdos atraentes com o objetivo de tirar o verdadeiro sentido de nossa fé salvadora. A páscoa, vem sendo substituída por “coelhos” e “ovos” e o natal por “papai noel”. Essa desconstrução do real significado tem por objetivo abafar a VERDADE que há mais de dois mil anos vem sendo amada, professada e anunciada, de que Jesus morreu, mas, ressuscitou. Apesar de todos os esforços e tentativas ao longo dos séculos, a Igreja continua firme e inabalável na sustentação dos pilares genuínos da fé salvadora, prevalecendo como trombetas vivas de Deus a declarar que Jesus é nossa Verdade absoluta onde não existe variação ou dúvida. A páscoa não é celebrada mais no cristianismo, mas sim, a ressurreição de Jesus. A páscoa, como ensinada no Antigo Testamento, é apenas um lembrete, uma história da libertação do povo hebreu que tinha como objetivo apontar para o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Uma história com fundamento didático e pedagógico para ilustrar às gerações futuras que um dia, na plenitude dos tempos, Jesus seria o cordeiro santo de Deus que haveria de sofrer de uma vez por todas, o justo pelos injusto e assim nos libertar do império das trevas.
A verdade é: Jesus é nossa páscoa, o Deus que se fez carne e habitou entre nós e sofreu até morrer pra nos salvar, ressuscitou, está vivo e glorificado, assentado à direita de Deus o Pai e presente espiritualmente em nossos corações. Portanto, alegre-se, Povo de Deus! Ele Ressuscitou! Ele está vivo. A verdade ressuscitou! Celebremos nossa libertação! Aleluia!