Malaquias 1.7,12,13
Deus tem uma enorme expectativa em relação à forma como nós o adoramos e nos colocamos diante dele, como nos apresentamos a Ele no culto, nos atos públicos de louvor. Sim, a vida é um culto, mas, quando nos ajuntamos como povo de Deus para adorá-lo publicamente, Ele deseja que o façamos com as motivações corretas, mas em Malaquias, é evidente que o culto em que deveriam prestar louvor a Deus, ofertavam coisas desprezíveis no altar.
Qual era o problema daqueles adoradores? Ao se aproximarem do altar de Deus, não estavam entendendo a santidade do Deus a quem adoravam. O culto era displicente, vazio e até agressivo. E a maior afronta se percebia nas ofertas que lhe eram trazidas.
Percebemos que as coisas não mudaram muito daqueles dias para hoje. Na verdade, é que ainda hoje, muitos pensam estar adorando a Deus, mas será que a forma como o adoramos de fato toca o coração dele? Deus é pessoal e não é um ídolo mudo, e assim leva em consideração a forma como trazemos
louvores, culto, ofertas e dízimos.
Muitas vezes nos acostumamos com o sagrado. Os atos devocionais como leitura bíblica, oração, culto, passam não mais a impactar-nos, tornando-se meros ritos e frágeis formalidades. Oferecemos um culto de forma desleixada e impura.
PORTANTO, a motivação para devolução de dízimos e ofertas se dá porque isso é culto prestado ao Senhor e deve ser feito da melhor maneira possível. Vejamos:
1. AS OFERTAS E DÍZIMOS EXPRESSAM A ATITUDE DO CORAÇÃO
A oferta revela a pessoa do ofertante. Quando se recebe um presente, o que mais nos impacta não é o presente em si, mas o amor expresso no gesto. Deus faz uma afirmação nesse sentido em Malaquias 1.9: “Com tais ofertas nas vossas mãos, aceitará Ele a vossa pessoa?”. Já recebeu presente de alguém que demonstra não gostar de você? Não faz sentido. O Senhor está interessado muito mais na motivação com que as coisas são feitas, do que com o ato em si. A oferta e o dízimo é uma forma de gratidão e demonstração do nosso amor a Deus, para o Senhor não interessa só o que fazemos, mas como fazemos. Oferta e dízimo é mais que dinheiro, é algo espiritual, profundo, revela a alma do adorador. Contribuição acompanhada de atitude errada de coração, gera desprazer no coração de Deus: “Eu não tenho prazer em vós” (Ml. 1.10).
2. AS OFERTAS E DÍZIMOS REVELAM MUITAS VEZES, A MESQUNHEZ DOS NOSSOS ATOS
Existe uma tendência do povo de Deus em menosprezar as coisas sagradas, em desprezar a mesa do Senhor, o culto que oferece e as ofertas que entregam. Muitas vezes, trazemos o pior, o que sobra, e ao agirmos assim, Deus afirma em Malaquias que se sente ridicularizado. O tipo de oferta que damos demonstra o que significa a obra de Deus para nossa vida. Temos enorme facilidade para fazer viagens, gastar fortunas em determinados tipos de lazer, comprar roupas caras, mas muita dificuldade em glorificar a Deus com nossos bens. Não hesitamos em comprar um tênis caro, mas não conseguimos trazer uma oferta do mesmo tamanho para a casa e para a obra do Senhor.
Qual o princípio aqui? No Reino de Deus o dinheiro fala. Revela onde está o coração, demonstra que o é prioridade e revela a importância que o Reino de Deus ocupa em nossa vida. O Senhor sabe que onde estiver o tesouro, ali estará o coração.
Ofertas e dízimos que trazemos ao Senhor refletem onde está o nosso coração em relação à obra do Senhor. O que você tem trazido para Deus? O melhor ou o pior? Deus sabe que onde estiver o teu tesouro, ali estará o seu coração.
Concluindo, neste final de ano, não se esqueça, devolva o dízimo do Décimo Terceiro, é uma renda extra que Deus te dá, uma bênção, portanto, faça a devolução, entregue uma oferta generosa e revele a verdadeira intenção do seu coração de agradar a Deus, viver para sua glória nessa área tão importante de nossas vidas e vermos o Reino de Deus avançar.
Pr. Izaias Cunha
Pastor da IPB Filadélfia – Dourados – MS