“Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida” (Rm. 6.4)
O tema central da carta aos Romanos é a Justificação pela Fé. O interesse de Paulo é mostrar que os que foram justificados, o foram para que fossem santos. A justificação se dá para a nossa santificação a fim de que sejamos parecidos com Cristo, com um caráter transformado dia a dia.
Nessa passagem, Paulo está falando a respeito de nossa união mística com Cristo e ele nos diz que os nossos pecados são imputados a Cristo na sua morte na cruz, e os benefícios de sua ressurreição são transferidos a nós. Num sentido espiritual, morremos com Ele no calvário. Quando Ele foi para a cruz, não foi para si próprio, mas, pelas suas ovelhas. Foi o nosso pecado que Ele carregou em sua morte; por isso, quando morreu, não morreu simplesmente por nós; nós, pela virtude dessa união espiritual, morremos com Ele.
Por natureza, nascemos nesse mundo mortos espiritualmente. Nossa alma não tem qualquer inclinação para as coisas de Deus. Estamos mortos. Porque estamos espiritualmente mortos, somos escravos dos impulsos do pecado e das paixões que controlam nosso comportamento.
Só que, os justificados, são pessoas que foram transformadas, e essa transformação aconteceu de forma sobrenatural, um poder sobrenatural afetou todo nosso ser de tal maneira que, uma natureza espiritual segundo Cristo é imputada no coração daquele que foi redimido. O Espírito Santo ressuscitou nossa alma da morte. Sendo assim, podemos pela fé, viver para agradar a Deus, como novas criaturas, viver uma nova vida com Jesus, vida transformada, vivificada, santa e comprometida com os valores do Reino de Deus.
Nossa Igreja está em festa neste domingo porque estamos recebendo novos membros, um grande número de irmãos, com suas famílias estão sendo recebidas em nosso meio. Que vocês sigam firmes em Cristo, sejam crentes dedicados e fervorosos, que se esforcem para viver para a glória de Deus e edificação da Igreja de Jesus.
Pr. Izaias Cunha