“Quão amáveis são os teus tabernáculos…” Sl 84:1
O que você espera da igreja? “Só coisa boa” como diz um “Filósofo” contemporâneo e pastor? Esperamos o melhor e imaginamos o melhor. Mas como a igreja tem sido criticada atualmente, muitas pessoas a olham com desprezo. Os pais já não se preocupam em levar seus filhos e a Escola Dominical tem perdido, a cada domingo, o interesse dos seus alunos. Richard Dawkins, em seu livro “Deus um delírio”, defende seu ateísmo diabólico insistindo com os pais que não ensinem nenhum tipo de religião às crianças.
Muitos se afastam da igreja por não encontrar nela o paradigma ideal da “Igreja” bíblica: Uma comunidade em que as pessoas entram e se imaginam no céu. Um lugar perfeito e sem pecado. O real da igreja em todos os tempos é bem diferente, tão imperfeito quanto nós, tão difícil quanto nós, tão fraterno quanto nós. Basta examinar o quadro pintado pela mão do artista divino retratado no livro do apocalipse com o tema: “Cartas às sete igrejas”. São duas
igrejas humildes, simples, pobres, fiéis e belas contra cinco abastadas, ativas, complicadas e sem qualquer beleza espiritual.
Os salmistas amavam a igreja, viam nela o local do aconchego, o ninho onde eram acolhidos como frágeis e carentes que são guardados debaixo das asas do altíssimo. Sentiam nela o frescor de uma chuva que cai suavemente em um vale árido e seco. Os autores deste salmo preferiam ficar na porta
do templo, do que dentro dos salões onde o pecado impera. Na casa de Deus, seja ela onde for, mas onde os que foram chamados e responderam de forma armativa se reúnem, formando um avivamento santo do povo que é de “propriedade exclusiva de Deus”. Onde se reúne a “Nação Santa” e onde se reúnem todos que foram lavados pelo sangue de Jesus.
Precisamos nos encontrar lá, pois é lá o local de encontro dos adoradores do Senhor, onde se encontram todos os que “Exultam pelo Deus Vivo”. Te vejo lá!
Pr. Obedes Jr.